23/03/2017

Prefeitura autoriza instalação de Obelisco da Maçonaria em Artur Nogueira

Medida foi negada pelo Legislativo em 2016

Da redação

O prefeito de Artur Nogueira Ivan Vicensotti (PSDB) autorizou a instalação de um Obelisco da Maçonaria na entrada da cidade. Um projeto de lei que autorizava a construção do monumento chegou a tramitar na Câmara dos Vereadores em 2016, porém não teve aprovação do Legislativo. Agora, um decreto foi outorgado pelo chefe do Executivo.

Em Artur Nogueira, a Loja Maçônica foi fundada há 34 anos, porém a autorização para a implantação do obelisco veio em março de 2017.

Segundo o decreto, “fica permitido o uso, pela Loja Maçônica, a instalação de um Obelisco Metálico com 1,80 metros de altura, na entrada da cidade”. Durante a vigência de permissão de uso, os membros da Maçonaria poderão alterar o formato e o tamanho do referido monumento, sem necessidade de aprovação prévia, desde que não interfira nas normas de segurança de trânsito.

A permissão tem prazo de 50 anos, podendo ser prorrogado. O custo com a implantação, manutenção, eventuais reparos, e outros decorrentes da utilização da área serão realizados pela própria Loja Maçônica. Além disso, eventuais danos e prejuízos advindos de má utilização, ação ou omissão por parte da Loja Maçônica, serão por ela ressarcidos.

O decreto entrou em vigor em março de 2017 por autorização da Prefeitura que levou em consideração que a prática é comum em cidades onde há participação efetiva da Maçonaria. O monumento geralmente fica presente em praça pública ou na entrada dos municípios, pois – segundo o Poder Executivo -, desta forma, os visitantes e turistas podem identificar a presença da ‘ordem universal’.

Projeto de Lei 2016

No ano passado, a Câmara de Vereadores rejeitou o Projeto de Lei (PL) que autorizava a Loja Maçônica a construir um obelisco na entrada da cidade. A votação, na época, dividiu a Casa que teve 6 parlamentares contra o PL e 5 à favor. Zezé da Saúde (PSDB) – atual vice-prefeita -, Ermes Dagrela, Silvinho Conservani , Deí da Escola, Luis Fernando Dias e Dailton Barbosa votaram contra e Lari Baiano, Valdecir Martins, José Pedro Paes, José Barbosa e Amarildo Boer votaram à favor.

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