Número de homicídios registra queda em Artur Nogueira

O número de homicídios em Artur Nogueira caiu nos últimos dois anos. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, em 2013 o município registrou quatro homicídios dolosos (com intenção de matar). Em 2014 foi registrado apenas um caso. No primeiro semestre deste ano nenhum homicídio foi registrado até o momento. Esta redução nos números de homicídios se repete em mais seis cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), porém, 10 cidades da RMC apresentaram elevação no número de assassinatos. Quatro outros municípios não apresentaram variações dos índices referentes aos últimos dois anos.

A queda segue também em Santo Antônio de Posse. Em 2013 o município registrou três ocorrências por homicídio, já em 2014 esse número caiu para um caso. O município que mais apresentou queda nos índices foi Santa Barbara D´ Oeste, com 22 registros de homicídios em 2013 e oito no ano seguinte.

Essa realidade não é a mesma encontrada em outras cidades da região que vêm mostrando crescimento no número de homicídios. Em Cosmópolis, por exemplo, houve seis assassinatos em 2013. Já em 2014 esse número subiu para oito homicídios.

Em Holambra, no ano de 2013, foi registrado um caso de homicídio. Já em 2014 foram dois assassinatos registrados. Em Engenheiro Coelho, município que mais apresentou alta nos índices, houve um caso de homicídio em 2013. Em 2014, três delitos foram registrados. Um crescimento de 200% dos casos.

Em Campinas, a maior cidade da região, 135 homicídios foram registrados em 2013. No período de 2014 o número de homicídios subiu para 144 casos, um total de 6% no crescimento.

Quatro cidades não tiveram crescimento ou queda em assassinatos e permaneceram com os mesmos resultados nos dois períodos analisados. Itatiba teve nove casos nos dois anos. Monte Mor registrou 12 casos. Em Morungaba foram dois homicídios registrados nos dois períodos e em Valinhos o resultado foi de seis casos registrados.

Casos esclarecidos

De acordo com o delegado da Delegacia de Polícia de Artur Nogueira, Marco Antônio Pozeti, a participação da população é fundamental para a resolução de crimes. Segundo ele, a maior dificuldade é encontrar testemunhas que relatem delitos de homicídios, pois há um alto fator de receio e medo por parte delas. “A população tem 60% de importância na resolução destes casos”, afirma.

Ao testemunhar um crime desta natureza, a população deve procurar as autoridades policiais e relatar o acorrido. O Programa de Proteção a Testemunhas (Provita), em vigor desde 1995, garante o sigilo à identidade da testemunha que colaborar na resolução de crimes. O objetivo deste recurso é resguardar a segurança de testemunhas, vítimas e familiares, permitindo a apuração de crimes, sem comprometer a integridade do denunciante.