03/03/2017

Moradora de Artur Nogueira perde R$ 500 em estelionato

Golpista se passou por familiar da vítima a fim de “pedir” dinheiro emprestado

Da redação

Uma moradora do Jardim Blumenau, em Artur Nogueira, foi vítima de estelionato após receber uma ligação via celular. O delito foi registrado na Delegacia durante a manhã desta quinta-feira (2).

Conforme descreve o Boletim de Ocorrência (B.O.), a moradora recebeu a ligação de um homem que se identificou como “Rafa”, alegando ser um primo da vítima. Ele dizia que estava indo visitar a mãe da suposta prima, mas o automóvel em que estava havia quebrado próximo à Campinas (SP).

O golpista, na intenção de subtrair valores em dinheiro da vítima, disse ainda que o conserto do veículo ficaria em R$ 500, e solicitou o valor “emprestado” à moradora. Ainda sem desconfiar do golpe, a vítima efetuou o depósito do valor em uma conta bancária da Caixa Econômica Federal (CEF), informada durante a ligação.

No dia seguinte, a vítima telefonou para o verdadeiro primo para confirmar o depósito e conserto do carro, mas foi informada pelo familiar de que ele não havia entrado em contato com ela a fim de pedir dinheiro emprestado. Somente neste momento ela percebeu que havia sofrido o golpe.

Após constatar o delito, ela se encaminhou à Delegacia de Polícia do município para prestar queixa e registrar a ocorrência. Foi informado o número do celular utilizado pelo golpista na ligação e, também, a conta bancária.

Até o momento o criminosos não foi identificado.

Conheça os golpes mais aplicados via ligações telefônicas 

A Delegacia de Estelionato de Curitiba (PR) listou os 10 golpes mais aplicados em todo o país. Entre eles estão:

Carro quebrado

Golpe muito utilizado nas penitenciárias. Os estelionatários se passam por familiares das vítimas, em geral sobrinhos, a fim de obterem valores em dinheiro “emprestados”, forjando ser para o conserto de veículos. Apenas após o depósito, o golpe costuma ser descoberto.

Envelope vazio

Após promoverem compras de mercadorias via internet ou telefone, os criminosos efetuam depósitos em caixas eletrônicos com envelopes vazios e, somente após a entrega dos produtos, as vítimas descobrem que o envelope de depósito estava sem o valor.

Gincana de TV

Também muito efetuado por detentos, o golpe da gincana costuma informar a contemplação de prêmios em dinheiro, automóveis e imóveis. Mas, em troca do prêmio, as vítimas são induzidas a promoverem depósitos e recargas de crédito para celulares.

Falso sequestro

Acontece quando criminosos se passam por sequestradores, informando via ligações telefônicas, o falso rapto de familiares das vítimas que, sem saberem que se trata de um golpe, acabam por depositarem os valores solicitados para o resgate.

Programas habitacionais do governo

Muitos estelionatários também se passam por agentes do governo, solicitando dados pessoais das vítimas, alegando ser para o preenchimento de cadastros para sorteios de imóveis. Também solicitam valores em dinheiro para passar o nome do “contemplado” à frente da fila de entrega dos imóveis.

Vendas de produtos de programas do governo

Os criminosos oferecem os produtos de programas do governo, em maioria materiais para construção, a preços inferiores ao do mercado. Depois de realizar o pagamento, a mercadoria nunca é entregue às vítimas. Um golpe também muito utilizado dentro de penitenciárias.

Compra e venda pela internet

O golpista efetua a compra e emite um comprovante de depósito falso ao vendedor. No caso da venda, após a mercadoria ser paga, o estelionatário não envia a mercadoria solicitada, mas sim, algo no lugar, como tijolos e pedras em caixas de papelão.

Bilhete premiado

O criminoso apresenta um bilhete de loteria à vítima – supostamente premiado – e oferece valores em dinheiro como recompensa, caso uma conta bancária seja emprestada para receber o “prêmio”. Na intuição de subtrair os valores das vítimas, o golpista pede R$ 1 mil, por exemplo, para se certificar de que a conta estará em dia para o recebimento. Após tomar posse do dinheiro, o criminosos foge.

Pecúlio

Neste caso a vítima recebe uma carta timbrada de alguma vara cível, com dados pessoais e com a informação de ter um valor a receber – uma ação de pecúlio. No entanto, para o receber o valor, é necessário que a vítima pague o custo do processo. Desta forma, o golpe é aplicado.

Pacote de dinheiro

Os criminosos observam a futura vítima sacando elevada quantia em dinheiro em um banco e a seguem. A fim de chamar atenção da pessoas, um deles deixa um envelope cair. Um segundo estelionatário, aproxima e diz que também viu o acontecido e convence a vítima que os dois devem juntos devolver o dinheiro.  A vítima então é levada a algum lugar para receber o valor de retribuição por ter devolvido o envelope, nesse momento, um dos criminosos subtrai os valores que estavam na bolsa da pessoa sem que ela perceba.

A Delegacia de Estelionato de Curitiba (PR) sugere que, nesses casos, o contato seja rompido no ato e a vítima registre um B.O. na unidade da Polícia Civil mais próxima, informando o número de telefone e as contas bancárias informadas pelos golpistas.

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