02/06/2011

Idosa leva golpe

Senhora de 74 anos foi enganada no golpe do bilhete premiado

Riane Barbosa

A aposentada N.S.F, de 74 anos, foi vítima na última terça-feira, 31, de um casal de estelionatários em Artur Nogueira.

A idosa estava caminhando próximo a sua casa no bairro Laranjeiras, quando foi abordada por uma mulher que se dizia ser analfabeta e que tinha dificuldades para ler um bilhete de loteria que tinha em mãos. Logo depois, um homem, também golpista, se aproximou, para ajudar alegando que aquele bilhete estava premiado com três milhões de reais.

Propondo-se a ajudar, o desconhecido ofereceu uma carona em seu carro Sedan/prata, até a Caixa Econômica Federal, onde juntos, o casal e a vítima, iriam retirar o dinheiro. No carro, a mulher supostamente sorteada, se propôs a dividir o prêmio com os demais se eles garantissem pelo menos R$ 15 mil em dinheiro imediato.

Neste momento, o homem mostrou que tinha o valor pedido. Como a senhora não tinha em mãos toda aquela quantia, foi forçada a ir ao banco e retirar tudo o que tinha para assegurar o acordo.

A aposentada alegou ter somente R$ 5 mil, uma quantia que não era suficiente para cobrir com o combinado. Foi então que homem se prontificou a ajudar novamente, oferecendo um empréstimo a senhora da quantia que faltava.

“O homem falou que o dinheiro estava com a responsável de uma loja de roupas na rua 10 de Abril. Eu fui até o local, mas ninguém sabia de nada. Quando voltei no local não havia mais ninguém lá”, comenta a vítima.

A aposentada afirma ainda que não percebeu que estava sendo vítima de um golpe. “Eles fingiram direitinho e me deixaram confusa, fiquei com medo e desabafei falando para eles no carro que se fosse mentira iria chamar meu neto que é policial. Acho que se não tivesse falado isso eles teriam feito algo pior comigo”, lembra a senhora.

Em depoimento, a vítima lembra as características dos suspeitos. Afirma que a mulher tinha cerca de 40 anos, magra, morena, com uma verruga no rosto. O homem aparentava ter 30 anos, loiro, de barba curta e gordo.

O Policial Militar, neto da vítima, que também prefere não se identificar, afirma que esse caso é frequente. “Esse tipo de gente passa pela cidade de ano em ano e fazem diversas vítimas, acredito que eles nem sejam daqui”, conclui.


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