20/02/2018

Homem acaba preso acusado por receptação em Artur Nogueira

Prisão ocorreu após uma matéria sobre o anúncio de uma moto, supostamente roubada, ter sido divulgada pelo Portal Nogueirense

Da redação

Um homem acabou preso pela Polícia Civil, na tarde desta segunda-feira (19), em Artur Nogueira, acusado pelo crime de receptação criminosa. A prisão ocorreu após a localização de uma motocicleta, supostamente, roubada. O veículo teria sido vendido pelo indiciado a um terceiro. Uma publicação de venda da moto feita em uma rede social contribui para a resolução do crime.

Conforme registrado no Boletim de Ocorrência (B.O.), o acusado de 21 anos, residente no bairro Coração Criança, vendeu a referida moto à uma pessoa com a alegação de que se tratava de uma motocicleta de leilão. O veículo, modelo Honda/CG Fan KS vermelha, não possuía emplacamento e estava com as numerações de chassis e motor raspadas.

Após a publicação de uma nova venda da moto ter sido feita em uma conhecida página de rede social, na manhã deste domingo (18), um rapaz a reconheceu como de sua propriedade. Ele havia sido vítima de um assalto à mão armada no município, ocorrido na noite do dia 31 de janeiro, na Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332). A vítima do roubo procurou o Portal Nogueirense para que a publicação vista pela internet fosse noticiada, com a certeza de que a motocicleta se tratava da mesma que lhe tinha sido subtraída.

Já nesta segunda-feira (19), um morador do Parque Itamaraty, de 20 anos, procurou a Delegacia de Polícia Civil para informar que havia comprado a moto do acusado com a alegação dele de que a mesma se tratava de um produto de leilão e, tomando conhecimento da natureza do veículo após ter visto a notícia divulgada, decidiu procurar a Polícia Civil.

Ele indicou quem era o vendedor, que acabou preso sob um mandado de prisão temporária com a acusação de receptação criminosa. “Ele é suspeito de ter promovido a venda de outras motos de natureza duvidosa”, declarou um dos agentes civis que efetuou a prisão.

A vítima do assalto reconheceu a motocicleta na Delegacia, mas por ela estar sem placa e com as numerações raspadas, ainda não conseguiu comprovar a propriedade da mesma. “É minha moto, mas ainda é preciso ser feita a perícia pela dificuldade da identificação”, disse o proprietário. Já o rapaz que a havia comprado, foi liberado.

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