30/03/2016

Gestão Alckmin desativa impressoras e afeta escolas em Artur Nogueira

Máquinas foram lacradas pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

As escolas estaduais de Artur Nogueira estão com dificuldades para utilizar o serviço de impressão desde o início do ano letivo. Segundo um professor da rede que não quis se identificar, as máquinas foram lacradas pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo devido à falta de pagamento do aluguel dos equipamentos, fornecidos as escolas por meio de contrato via pregão. Diretoria de Ensino de Limeira alega que “momento é de otimização de recursos públicos”.

De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), sede de Mogi Mirim-SP, também responsável pelo município de Artur Nogueira, “o Estado loca as impressoras de empresas privadas, com a verba já destinada as escolas. Quando o contrato venceu, no início do ano, o Estado não renovou”. A entidade aponta ainda que “computadores e até materiais de limpeza deixaram de ser distribuídos devido ao fim do contrato com as empresas”.

Em nota a Diretoria de Ensino de Limeira negou que faltem equipamentos nas unidades de ensino. “Não há qualquer escola em Artur Nogueira que tenha solicitado à administração o envio de mais impressoras patrimoniadas ou ainda que tenha o trabalho prejudicado, uma vez que as unidades de ensino da cidade contam com, ao menos, duas impressoras que fazem parte de seus patrimônios e que estão funcionando, de acordo com relatório produzido pelas próprias unidades”, afirma a nota.

Outro professor da rede critica a condução do Estado diante da situação. “Não adianta nada ter impressora se não tem papel. A situação está caótica desde fevereiro, quando iniciaram as aulas. Não tem como imprimir as provas, fora todos os outros documentos necessários no serviço. Nossa impressora não tem lacre, mas não tem papel”, afirmou o professor, também membro da Apeoesp de Mogi Mirim-SP.

De acordo com a Secretaria de Educação do Estado “os equipamentos sem uso fazem parte de um contrato de outsourcing encerrado neste mês. O momento é de otimização de recursos públicos para que sejam oferecidos melhores serviços com menor custo. Apenas com um novo contrato para o mesmo serviço, a Secretaria da Educação terá uma economia prevista de R$ 33 milhões, que poderão ser investidos em outros projetos”, explica.


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