Falta de infraestrutura na entrada dificulta acesso à Delegacia de Polícia de Artur Nogueira

Quem faz o uso dos serviços prestados pela Delegacia de Polícia de Artur Nogueira em dias de chuva se depara com a mesma situação, grandes poças de lama que se formam no pátio do distrito policial. É natural ver carros parados do lado de fora do estacionamento oferecido no local, isso para evitar sujar o carro com o barro, ou até mesmo um possível atolamento. Pedestres que passam pelo local sentem ainda mais dificuldade. Muitas vezes é preciso pular as poças e sujar os pés para conseguir chegar até as dependências da Delegacia. O risco fica ainda maior quando se tratam de idosos ou crianças.

O prédio é alugado pela Prefeitura, que disponibiliza o local para a Delegacia através de convênio firmado com o Estado.

A enorme poça dificulta a passagem de motoristas que estacionam os carros no terreno. O perigo não é voltado somente à conservação dos carros, mas sim às pessoas que passam por ali todos os dias. Crianças, adultos e idosos podem correr risco em passar pelo terreno lamacento, onde a possibilidade de um tombo ou escorregão não é descartada.

Segundo o delegado José Donizete de Melo, o problema se estende e pedidos de uma posição da Prefeitura sobre o problema já foram feitos. “O prédio da Delegacia é alugado pela Prefeitura desde janeiro do ano passado. Eu já oficiei vários pedidos para a resolução desse problema, mas nunca obtive resposta. A maior preocupação aqui não é para quem chega de carro, até aí o incomodo é apenas sair com o carro sujo, o mais difícil é para quem passa andando pelo estacionamento. Quando chove o terreno fica com muita água empoçada e não tem como as pessoas passarem de forma segura”.

Na opinião do construtor civil Jailson da Costa Oliveira, a situação incomoda. “Realmente, para eu passar por ali deu trabalho, há muita água, eu tive que pular as poças e sujei os pés de barro. Eu ainda sou jovem, mas e se for uma pessoa de idade ou criança? Por ser uma Delegacia, eu acho que precisa de mais organização”, afirma.

Já o trabalhador rural Valdir Pidel Pardin diz que uma medida temporária já melhoraria a situação do pátio. “Tá ruim mesmo a situação, podiam pelo menos jogar um cascalho por enquanto, isso já ajudaria”, argumenta.

Até o fechamento da reportagem a Prefeitura não se pronunciou a respeito do assunto.