16/08/2017

Falso advogado subtrai R$ 850 de moradora em Artur Nogueira

Vítima recebeu uma ligação em que um homem se identificou como advogado

Da redação

Uma moradora de Artur Nogueira teve valores em dinheiro subtraídos após ser vítima de uma ação de estelionato no município. O caso ocorreu na tarde desta terça-feira (15). Um homem que se identificou como advogado dela a convenceu em fazer o depósito do dinheiro. Posteriormente, a moradora descobriu que se tratava de um golpe.

O Boletim de Ocorrência (B.O.) pontua que a vítima, de 61 anos, recebeu uma ligação pelo celular. O homem que estava na linha se identificou como o advogado da moradora e alegou que o carro dele havia passado por um problema mecânico, e que precisava de R$ 250 para o conserto.

A vítima então se deslocou à agência bancária e efetuou o depósito na conta corrente informada pelo indivíduo. Mais tarde ela recebeu outra ligação do suposto “advogado”, que solicitou mais R$ 600 da vítima. Mais uma transação bancária foi feita na mesma conta.

Mais tarde, a moradora telefonou no número ao qual havia recebido a ligação, e perguntou se o advogado passaria por Artur Nogueira. O indivíduo alegou que não seria possível, pois tinha retornado pela Rodovia dos Bandeirantes. Ele disse também que tinha trocado de chip, por isso o número era diferente. Desconfiada, a vítima decidiu ligar em outro número que tinha anotado na agenda, pertencente ao advogado, foi quando ela descobriu que o ato se tratava de um golpe.

Ela então se encaminhou à Delegacia de Polícia Civil para registrar a queixa, mas não teve pistas que possam levar ao criminoso até o momento. A Polícia Civil apura o delito.

Golpes mais aplicados atualmente

A Delegacia de Estelionato de Curitiba/PR listou os 10 golpes mais aplicados em todo o país. Entre eles estão:

Carro quebrado

Golpe muito utilizado nas penitenciárias. Os estelionatários se passam por familiares das vítimas, em geral sobrinhos, a fim de obterem valores em dinheiro “emprestados”, forjando ser para o conserto de veículos. Apenas após o depósito, o golpe costuma ser descoberto.

 Envelope vazio

Após promoverem compras de mercadorias via internet ou telefone, os criminosos efetuam depósitos em caixas eletrônicos com envelopes vazios e, somente após a entrega dos produtos, as vítimas descobrem que o envelope de depósito estava sem o valor.

Gincana de TV

Também muito efetuado por detentos, o golpe da gincana costuma informar a contemplação de prêmios em dinheiro, automóveis e imóveis. Mas, em troca do prêmio, as vítimas são induzidas a promoverem depósitos e recargas de crédito para celulares.

Falso sequestro

Acontece quando criminosos se passam por sequestradores, informando via ligações telefônicas, o falso rapto de familiares das vítimas que, sem saberem que se trata de um golpe, acabam por depositarem os valores solicitados para o resgate.

Programas habitacionais do governo

Muitos estelionatários também se passam por agentes do governo, solicitando dados pessoais das vítimas, alegando ser para o preenchimento de cadastros para sorteios de imóveis. Também solicitam valores em dinheiro para passar o nome do “contemplado” à frente da fila de entrega dos imóveis.

Vendas de produtos de programas do governo

Os criminosos oferecem os produtos de programas do governo, em maioria materiais para construção, a preços inferiores ao do mercado. Depois de realizar o pagamento, a mercadoria nunca é entregue às vítimas. Um golpe também muito utilizado dentro de penitenciárias.

Compra e venda pela internet

O golpista efetua a compra e emite um comprovante de depósito falso ao vendedor. No caso da venda, após a mercadoria ser paga, o estelionatário não envia a mercadoria solicitada, mas sim, algo no lugar, como tijolos e pedras em caixas de papelão.

Bilhete premiado

O criminoso apresenta um bilhete de loteria à vítima – supostamente premiado – e oferece valores em dinheiro como recompensa, caso uma conta bancária seja emprestada para receber o “prêmio”. Na intuição de subtrair os valores das vítimas, o golpista pede R$ 1 mil, por exemplo, para se certificar de que a conta estará em dia para o recebimento. Após tomar posse do dinheiro, o criminosos foge.

Pecúlio

Neste caso a vítima recebe uma carta timbrada de alguma vara cível, com dados pessoais e com a informação de ter um valor a receber – uma ação de pecúlio. No entanto, para o receber o valor, é necessário que a vítima pague o custo do processo. Desta forma, o golpe é aplicado.

Pacote de dinheiro

Os criminosos observam a futura vítima sacando elevada quantia em dinheiro em um banco e a seguem. A fim de chamar atenção da pessoas, um deles deixa um envelope cair. Um segundo estelionatário, aproxima e diz que também viu o acontecido e convence a vítima que os dois devem juntos devolver o dinheiro.  A vítima então é levada a algum lugar para receber o valor de retribuição por ter devolvido o envelope, nesse momento, um dos criminosos subtrai os valores que estavam na bolsa da pessoa sem que ela perceba.

A Delegacia de Estelionato de Curitiba /PR sugere que, nesses casos, o contato seja rompido no ato e a vítima registre um B.O. na unidade da Polícia Civil mais próxima, informando o número de telefone e as contas bancárias informadas pelos golpistas.

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