18/02/2017

Escola sofre com infraestrutura precária em Artur Nogueira

Secretaria de Educação disse que R$ 21 mil foram aplicados para infraestrutura da escola

Leonardo Saimon

A Escola Estadual João Baptista Gazzola, localizada no Jardim Carolina em Artur Nogueira, é mais uma vez alvo de reclamação dos munícipes. Lúcia Helena, mãe de um aluno, denuncia o estado em que se encontra o prédio. “Eu vou tirar o meu filho de lá o mais rápido possível (…) É uma escola que parece estar fora do município”, exclama. A moradora lamenta a precária infraestrutura e pontua alguns problemas. Mato alto, vidros quebrados e diversos problemas estruturais são algumas complicações elencadas por ela. Lúcia se diz preocupada com o local onde precisa deixar seu filho e se indaga sobre a ausência de um letreiro que possa identificar a escola. No início deste ano, uma cobra foi capturada nas dependências do lugar e, segundo os pais, não é a primeira vez que isso acontece. Assustada, Lúcia também se queixa da onda de violência no colégio.

A violência a qual a mãe se refere tem a ver com a briga de alunos que ocorreu durante a tarde da última quarta-feira (15) na escola. Um Boletim de Ocorrência (B.O.) foi registrado após o conflito. Segundo o registro policial, uma adolescente, de 15 anos, sofreu agressões de outras três alunas. A vítima teve arranhões no lado esquerdo do pescoço e nas costas. Segundo consta no B.O., os pais das estudantes não foram chamados.

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Esta não é a primeira vez que a escola registra atos de violência. Em outubro do ano passado, um professor foi à Delegacia prestar queixa contra um aluno, de 15 anos, que teria agredido o profissional.

A direção da escola disse que a Prefeitura tem realizado o serviço de poda no local. Quanto aos vidros quebrados, ela confirmou que ao menos 40 estão nesse estado, mas garantiu que já foram solicitados novos vidros. Quanto às reclamações sobre violência, a direção afirmou que medidas cabíveis já estão sendo tomadas.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo disse que em janeiro, a escola recebeu cerca de R$ 3 mil para reparos e manutenção e, durante o ano passado, foram enviados R$ 21 mil para investimentos estruturais. “A existência de um terreno vazio ao lado da unidade é responsável pelo aparecimento de animais peçonhentos. Diante da situação, o setor de zoonoses foi acionado e o terreno também já recebeu manutenção por parte da Prefeitura para que a situação não volte a ocorrer”, finalizou a Secretaria.

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