Entenda como o fim do boleto não registrado afeta as empresas de Artur Nogueira

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A partir de janeiro de 2017, os boletos não registrados chegarão ao fim e causarão prejuízo às empresas. Essa prática visa reduzir casos de fraudes. Por outro lado, encarecerá o processo de pagamento.

Como funciona na prática?

Boleto Sem Registro: não pode ser monitorado pelo banco, portanto, o mesmo só saberá da existência do título quando houver o pagamento, momento no qual cobra-se a taxa do pagamento.

Boleto Registrado: é um processo mais seguro para as empresas, já que os bancos terão o conhecimento do procedimento. O boleto poderá ser pago em qualquer banco depois da data do vencimento (pelas novas regras, deve informar o CPF/CNPJ do pagador), mas, em contrapartida, podem cobrar mais tarifas sobre o boleto, por exemplo, operação de registro, alteração ou baixa.

Por que mudar o que já vinha sendo praticado?

Segundo o diretor de Negócios e Operações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Walter de Faria, a regra acabará com a grande quantidade de fraudes. “O número de fraudes corresponde a R$ 523 milhões apenas em 2016”, afirma. O valor vem aumentando gradativamente ano após ano.

Outro ponto que deve ser lembrado: com a nova regra, todos deverão enviar as “remessas” para o banco, informando quais são os títulos feitos, aumentando a complexidade do serviço e tomando tempo do empresário. Lembrando que, essa prática já é utilizada para quem tem boletos registrados.

Em resumo:

Prós: Sistema torna-se mais seguro; possibilidade de pagar boletos vencidos em qualquer banco.

Contras: Mais complexidade nos procedimentos e aumento de custos para as empresas.

Maiores Afetados: pequenos empresários, condomínios, escolas e empresas com alto volume de títulos de baixo valor.

O Escritório Contábil São Benedito está localizado na Rua Raul Grosso, 603, Jd. Ricardo Duzzi. Mais informações pelo telefone (19) 3877-1991 e no site oficial da empresa.