Empresários reclamam de ruas sem estrutura no Itamaraty em Artur Nogueira

Proprietários de empresas e comércios localizados nas ruas Francisco Antônio Staiger e Fernando Sia, no Parque Itamaraty, em Artur Nogueira, reclamam da infraestrutura viária do local. De acordo com os reclamantes, as ruas citadas carecem da implantação de sarjetas e asfalto, ou de um serviço de terraplanagem e colocação de cascalho que amenize a atual situação que prejudica, inclusive, fornecedores e clientes devido aos buracos e erosões existentes nas vias. Prefeitura alega não ter recursos para pavimentação do local, mas afirma que limpeza da via está no cronograma e deve ser feita nos próximos dias.

De acordo com o empresário Helton Arthur, proprietário de uma empresa ligada ao setor de tecnologia para estufas, localizada na Rua Francisco Antônio Staiger, há quatro anos, o problema de infraestrutura enfrentado se estende sem previsão de ser resolvido. “Eu não tenho a demarcação de guia aqui para pôr uma lixeira, por exemplo, mesmo pagando taxas e impostos por isso, sem falar na falta de asfalto” afirma.

Conforme o empresário, um pedido de ação por parte da Prefeitura em relação ao caso foi solicitado no início deste ano, mas até o momento, nada foi feito. Ele reconhece que o processo de asfaltamento talvez demore para ser realizado, mas o empresário diz que é esperado pelo menos um serviço de terraplanagem na rua e a aplicação do cascalho.

Ainda conforme Helton, na via, que se trata de uma rua de terra, costuma haver a formação de buracos e o acúmulo de muita lama em dias de chuva, prejudicando o tráfego de carros e caminhões de fornecedores e clientes que trafegam pelo local. “Eu recebo entregas em que é preciso descarregar na rua pela dificuldade de manobrar os caminhões. Há duas semanas atrás um motorista foi afastar o veículo aqui ao lado, o caminhão derrapou e acertou o muro. Isso acontece com outras empresas também,” relata. O mato, que cresce rapidamente às margens da rua em períodos de chuva, também gera insegurança ao empresário que teme os riscos de assaltos.

Conforme as solicitações, é necessário a implantação de sarjetas que contribuam com o escoamento da água das chuvas, pois o local acumula lama nestas ocasiões.

O empresário José Adolfo Queiroz, proprietário de uma empresa de confecção, está no local desde 2005 e afirma que, apesar de muita coisa estar sendo feita em termos de asfalto e infraestrutura no município, o problema no endereço de sua empresa existe há bastante tempo. “A localização aqui é muito boa, mas infelizmente existe este problema. Em dias de chuva, como ocorreu na tarde de ontem, quinta-feira (19), desce muita água por aqui. Isso ocorre desde que comecei a construção da empresa, há 10 anos,” declara.

Segundo empresário, João Antônio Gregório dos Santos, que atua no setor de produção de pallets, o barro e a lama acumulada prejudicam o andamento do trabalho realizado na empresa. “A água que desce pela rua para toda aqui, vira um mar de água em dias de chuva. O serviço de carga e descarga de mercadorias fica realmente complicado. Seria necessário a implantação de sarjetas e asfalto aqui. Nós também pagamos impostos, é preciso haver investimentos também,” pontua. Ainda segundo João, uma máquina da Prefeitura alinhou a rua e a área de sarjetas há aproximadamente quatro anos atrás, mas depois disso, as erosões voltaram a aparecer.

Os denunciantes aguardam uma ação da Prefeitura que amenize os problemas de infraestrutura do local onde trabalham, pois nos endereços citados, existem aproximadamente 20 empresas que contribuem diretamente com a arrecadação fiscal e de impostos para o município.

Prefeitura

A assessoria de comunicação da Prefeitura de Artur Nogueira informou que as ruas Francisco Antônio Staiger e a Rua Fernando Sia, no Parque Itamaraty, se encontram nesta situação há 20 anos. A assessoria afirma que a Prefeitura já solicitou recursos juntamente ao Governo do Estado e Governo Federal para executar a pavimentação de tais ruas, visto que, “devido à queda de arrecadação e inadimplência, juntamente com a volumosa dívida deixada pela administração passada, a Prefeitura não possui recursos próprios para executar a pavimentação”, alegou.

A assessoria reiterou ainda que todos os esforços necessários para a destinação de recursos junto aos governos estadual e federal estão sendo feitos e respostas são aguardadas. Quanto a preservação e cuidados com o local, como a capina, por exemplo, foi informado que a área citada está no cronograma de serviços e será atendida nos próximos dias.