21/10/2015

Égua em estado de abandono é resgatada por moradora de Artur Nogueira e ganha nova vida

“Samantha”, como foi batizada, vivia próximo ao córrego Cotrins magra e debilitada.

Uma égua em estado de abandono no córrego Cotrins foi resgatada e adotada em Artur Nogueira. A fotógrafa Isabela Almeida ficou sabendo do animal via redes sociais e procurou a ONG Rede de Proteção Animal e Ambiental (RPAA) para ajudar. “Eu fiquei super chateada com a situação, ofereci a doação de Feno para alimenta-la, mas sabia que eu podia fazer mais e então me ofereci a adoção responsável”, revela. A égua foi batizada de Samantha pela ONG E está com Isabela na chácara da família.

A fotógrafa lembra que quando adotou a égua ela estava magra, com carrapatos e muito fraca. “O andar dela era bem lento, os pelos haviam caído, inclusive uma das orelhas teve a musculatura quebrada por conta de carrapato, em um dos olhos a visão estava quase comprometida por causa de machucados. A boca também estava caída pela desnutrição”, descreve.

O Portal Nogueirense foi ao local onde a égua estava e denunciou o caso. Uma moradora comentou na época sobre o animal: “Ela está solta no córrego Cotrins em situação de abandono total! Não existe nada e ninguém para alimenta-la. Sem água e sem comida nesse calor imenso, ela se encontra magra e mal cuidada!”, apontou.

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Assim que resgatada uma veterinária atendeu a égua e deu algumas vacinas. Agora, Isabela trabalha para reverter os problemas de visão e da boca de Samantha. “Hoje ela está bem, engordando aos poucos. Ela tem em média 13 anos, então fica mais difícil engordar, mas o pelo já está nascendo e ela está forte, caminha melhor.”

Em casa, apesar da égua já ter sido batizada como Samantha, um sobrinho de Isabela, de quatro anos, a chama de Omelete e, para Isabela, isso demonstra o quanto ela foi aceita pela família.

Crescida rodeada por animais, a fotógrafa aprendeu dos pais o cuidados com os bicho, chegando a adotar até 12 cães de uma única vez. Por isso a adoção de Samantha não é tratada por ela como algo extraordinário, mas como uma atitude que deveria ser tomada por todos. “O amor pelos animais vem de dentro, de dentro de nós”, frisa. “Hoje parece que nada importa na nossa sociedade. Não ajudamos nem os semelhantes, imagina só tentar mostrar aos demais que animais precisam de nossa ajuda, nosso carinho, nossa dedicação, que se pegamos para cuidar eles precisam de cuidado, de comida. Animais são gastos, mas também são amor e companheirismo.”

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