25/04/2017

Conselheiras tutelares de Artur Nogueira sofrem agressões

Durante atendimento, vítimas tentavam impedir mulher que queria viajar com um recém nascido e viver em situação de rua

Da redação

Duas conselheiras tutelares foram agredidas durante o atendimento a uma pessoa em Artur Nogueira, após tentarem impedir a saída dela do município com um recém nascido. O delito teve registro na Delegacia de Polícia.

O Boletim de Ocorrência (B.O.) aponta que na terça-feira (18), as duas conselheiras, Alice Gomes e Maria Nice, foram à unidade do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), onde contribuíam no atendimento a uma mulher, de 28 anos, moradora do Jardim Leonor, em Artur Nogueira. Ela é uma das pessoas assistidas pelo setor assistencial e fazia a solicitação de uma passagem de ônibus para São Paulo (SP), para onde pretendia levar consigo uma criança de apenas 10 dias nos braços.

No local, uma assistente social do Creas conversava com a mulher, quando foi chamada a parte pela conselheira Alice. Ela dava orientações sobre a assistida, pois a família desta havia alertado sobre o desejo da nogueirense em deixar o município com a criança. “A família já havia avisado que ela tinha dado a luz recentemente e queria ir para São Paulo com um bebê de 10 dias para ficar em situação de rua, por isso resolvi alertar a assistente e intervir. Ela ainda está com os pontos da cirurgia”, informou Alice.

Enquanto Alice, uma das conselheiras, conversava com a assistente Maria Nice, outra funcionária foi agredida pela mulher. Os demais presentes, incluindo guardas municipais que estavam no local, tiveram que intervir nas agressões.

Ainda durante o atendimento, Alice também sofreu agressões, como tapas e apertões. Após controlarem a situação, os agentes policiais levaram a mulher ao Pronto-socorro do Hospital Bom Samaritano para que a mesma pudesse ser medicada e, então, se acalmasse. A passagem não foi concedida à assistida e o bebê foi entregue aos familiares da agressora.

O Creas ainda continua a acompanhar o caso da referida mulher a fim de que ela não insista em permanecer em situação de rua, e que aceite o atendimento da unidade juntamente com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

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