Artur Nogueira sedia academia de escritores adventistas

Da redação

A Academia Brasileira de Letras (ABL), entidade bastante conhecida no país, têm como objetivo imortalizar obras de grandes escritores nascidos em solo brasileiro. Também é comum, em algumas cidades, a presença de academias literárias locais, como a Academia Nogueirense de Letras, de Artur Nogueira, e a Academia Campinense de Letras, de Campinas. Seguindo a mesma linha das entidades citadas, os escritores pertencentes a Igreja Adventista do 7° Dia fundaram, em Artur Nogueira, a Academia Brasileira de Letras dos Escritores Adventistas (ABLEA) que, segundo a organização, “têm como objetivo alavancar o movimento literário adventista no país, reunindo escritores membros da religião para fortalecer sua literatura”. A sede da entidade fica em frente à Praça Gov. Lucas Nogueira Garcêz, Centro de Artur Nogueira.

A ABLEA foi fundada no dia 15 de maio em uma cerimônia ocorrida no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), em Engenheiro Coelho, a fundação da Academia Brasileira de Letras dos Escritores Adventistas (ABLEA). A sessão de posse dos membros efetivos e fundadores contou com a presença do Professor Dr. Agostinho Tóffoli Tavolaro, presidente da Academia Campinense de Letras, do Professor João Augusto Cardoso, presidente da Academia Limeirense de Letras e do Dr. Paulo Scollo Junior, presidente da Academia Guaçuana de Letras, dentre outras autoridades e convidados especiais.

O pastor Camilo Martins, presidente da Academia, explica a importância associação. “Ocorre que a Igreja Adventista do Sétimo Dia, hoje com mais de 2 milhões de membros no Brasil e 20 milhões no mundo, conta com centenas de bons escritores em todos os campos da arte cultural literária e, mesmo com mais de 170 anos no Brasil, não tinha uma entidade que agregasse os valores literários de seus escritores. Portanto, é um privilégio que possamos fundar uma instituição que possa representar em alto nível a literatura adventista brasileira ”, destaca o presidente.

Ainda segundo o pastor Camilo, um dos objetivos da ABLEA é, primariamente, manter viva a memória de seus membros, função de todas as academias de letras. “Por isso os seus membros são chamados de ‘imortais’, já que seus trabalhos literários nunca morrem e seus nomes são perpetuados na história. O legado é preservado para sempre. Faz parte da função da academia de letras incentivar, divulgar, publicar e distribuir as obras de seus membros, realizando seminários sobre os autores a fim de manter vivos os trabalhos dos autores e a língua pátria”, observa.

Ao todo, são 39 escritores divididos nas mais diversas áreas da literatura, poetas, contistas, cronistas, historiadores e autores de livros didáticos. Entre os participantes estão teólogos, doutores, professores, psicólogos, advogados, empresários, profissionais liberais e jornalistas, todos escritores e difusores da boa literatura em todos os níveis.

Cada escritor membro da ABLEA recebeu, da Academia Brasileira de Letras, os títulos de Doutor honoris causa em Filosofia Universal, Filósofo Imortal e o título de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Literário.