08/06/2014

Artur Nogueira cai 427 posições em índice de desenvolvimento municipal

Dados divulgados nesta semana pela Firjan retratam realidade do município em 2011

O Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM) divulgado essa semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) não trouxe uma boa classificação para Artur Nogueira.

Os dados divulgados retratam a realidade do município no ano de 2011, com um índice de 0.7393 e ocupando a 1.011ª posição no ranking nacional. Em 2010, Artur Nogueira estava na 584ª posição. Comparando as duas últimas divulgações o município caiu 427 posições no índice.

Firjan

De todas as 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), Artur Nogueira está em antepenúltimo lugar no ranking, na frente apenas de Morungaba e Cosmópolis.

O IFDM é um estudo anual do Sistema Firjan que acompanha o desenvolvimento de todos os 5.565 municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Educação e Saúde. Ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde em 2011.

Em Artur Nogueira, a área de Educação obteve o índice apontado como ‘Alto Desenvolvimento’. A Educação atingiu 0,8962, já a Saúde registrou 0,7425 e foi considerado como desenvolvimento moderado. A área que apresentou dados preocupantes foi a de Emprego e Renda, com 0,5792, considerado como desenvolvimento regular.

Índice

O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento do município. Além disso, sua metodologia possibilita determinar, com precisão, se a melhora ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios.

A melhor cidade do Brasil, de acordo com a Firjan, é Louveira/SP. Dentro da RMC, a cidade que atingiu melhor colocação foi Vinhedo, na 8ª posição nacional.

Para o prefeito Celso Capato, o índice divulgado nesta semana sobre 2011 reflete a irresponsabilidade e o descaso com que Artur Nogueira foi tratada nos últimos anos. “Quando o poder público se omite e não toma as atitudes necessárias para promover o desenvolvimento econômico e social os reflexos negativos são imediatos. Não tenho dúvida de que iremos reverter essa situação. Aliás, já começamos a avançar em muitas áreas, como abastecimento de água, tratamento de esgoto, moradia popular, atração de novas empresas, cursos profissionalizante, entre outras”, afirma Capato.


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