Artur Nogueira cai 166 posições no ranking ‘Município Verde Azul’
Principal motivo da queda é a falta de tratamento de esgoto na cidade
O município de Artur Nogueira caiu 166 posições no ranking do Programa ‘Município Verde Azul’, que avalia iniciativas e ações voltadas ao Meio Ambiente em cidades do Estado de São Paulo. Em 2012, Artur Nogueira teve nota 25,73, ocupando a 344ª posição. Este ano, o município recebeu nota 14 e foi para a 510ª colocação.
O programa analisa o desempenho em dez diretivas, onde são avaliadas ações nas áreas: esgoto tratado, lixo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e conselho de meio ambiente.
Depois de avaliados, todos os municípios que pontuaram 80 pontos, ou mais, são contemplados com o Selo Município Verde Azul. Das 19 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), quatro conquistaram o certificado: Americana (5ª), Campinas (14ª), Santa Bárbara d’Oeste (29ª) e Jaguariúna (71ª).
Caso o município de Artur Nogueira tivesse conquistado o selo, ele teria prioridade na captação de recursos junto ao Governo do Estado, por meio do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição.
O município de Sorocaba foi o campeão no ranking, recebendo a nota 96,5. Na microrregião de Artur Nogueira, o município de Engenheiro Coelho obteve nota 35,3 (374ª), Cosmópolis nota 56,3 (233ª) e Holambra nota 17,3 (463ª).
Para o secretário de Meio Ambiente de Artur Nogueira, Helton Bassi Filippini, a falta de tratamento de esgoto na cidade é o principal motivo da posição no ranking. “Ano que vem, com as estações de tratamento de esgoto concluídas, além de uma série de medidas e uma nova legislação ambiental, que o município pretende adotar, com certeza teremos uma nota maior e, talvez, poderemos até estarmos entre os 80 primeiros colocados”, afirma Filippini.
Duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) estão sendo construídas em Artur Nogueira, uma no Bairro São Bento e outra no Bairro Stocco. Juntas, as duas estações devem tratar 100% do esgoto produzido na cidade.
Atualmente, o esgoto da cidade é lançado sem receber nenhum tipo de tratamento em córregos. As estações serão construídas através de um financiamento pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do Governo Federal, com contrapartida da Prefeitura.
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